sábado, 6 de novembro de 2010

Sede de Deus

Assim como a corça suspira pelas águas correntes,
Suspira igualmente minh’alma por vós, ó meu Deus!

Angústia suprema
Tormento da alma
Onde está o meu Deus?
Onde se esconde o meu Senhor?

Migalhas são a mim oferecidas
Para todos a minha volta são como tesouros
Poderei contentar-me e sufocar o meu grito?
Poderei beber e saciar minha sede?

Assim como a corça suspira pelas águas correntes,
Suspira igualmente minh’alma por vós, ó meu Deus!

Um tesouro vão
Novamente bebi e não me saciei
Aí, meu Amado não está
Aí, meu amor não construiu nossa casa

Minha alma arde no peito
Pois a ferida está pelo amor
Com o que me trouxeram não cicatrizou
Pois, aí, não encontro meu Senhor

Assim como a corça suspira pelas águas correntes,
Suspira igualmente minh’alma por vós, ó meu Deus!

Vinde, ó meu Deus, achega-te a mim
Sacia meu ser, cura esta dor
Minha alma ansiosamente espera
Não desprezeis meu coração sedento
Sempre mostrai-me vossa face
Pois minha alma desfalece de saudade

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